Marco Brotto explica o que é Aurora Boreal.

Se você ainda não sabe o que é Aurora Boreal, vai descobrir agora. É uma reação físico-química que resulta em um maravilhoso brilho colorido que pode ser observado em latitudes acima de 66 graus, portanto próximos dos polos magnéticos dos hemisférios norte e sul.

Existe uma grande variação na latitude, dependendo da longitude que o local está, em razão da deformação da oval da Aurora Boreal.

O fabuloso fenômeno é causado por incontáveis colisões entre o plasma solar, que são partículas eletricamente carregadas e trazidas pelo vento solar, que rompem a atmosfera da Terra e interagem com moléculas e átomos de gás, principalmente oxigênio e nitrogênio.

Quando os elétrons e prótons do sol colidem com o oxigênio e o nitrogênio na atmosfera da Terra, eles ganham energia e ocorrem a ionização, dissociação e excitação das partículas. Do plasma, os elétrons são arrancados do átomo e iniciam a produção de reações químicas eletricamente carregadas. Isso reflete em uma instabilidade física desse plasma, vibrando em ondas luminosas. Para reequilibrar e neutralizar, eles liberam essa energia na forma de luz. O resultado? Bingo! Aurora Boreal. Northern Lights. Aurora Borealis.

As luzes começam a queimar no céu e podem ser vistas nos polos porque é para lá que essas reações são puxadas através das linhas do campo magnético. Elas flutuam sobre a magnetosfera e é o melhor momento das nossas caçadas e expedições. Entretanto, para que isso ocorra, precisamos de uma série de fatores, como a polaridade campo, quantidade de prótons e elétrons, densidade, velocidade, grau de impacto e assim vai. Sem isso, as auroras não rompem o campo e não acontecem. Além disso, precisamos de céu limpo e escuridão. Mas eu vou contar muito mais no próximo post. Agora que você sabe o que é Aurora Boreal, por que não assina nossa newsletter para ficar sabendo tudo sobre nossas próximas expedições?